Pix: novas mudanças são previstas para trazer maior segurança para usuários

Por HLB Brasil

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Em decorrência do aumento do índice de fraudes e sequestro relâmpago envolvendo o Pix – sistema de pagamento instantâneo – o Banco Central (BC) foi obrigado a tomar algumas medidas para ampliar a segurança e proteção para seus usuários.

Algumas das medidas, é a aplicação de um limite de R$ 1.000,00 para transações no período noturno, o estabelecimento de prazo para realizar o aumento de limite de transações e a possibilidade do usuário cadastrar contas que poderão receber Pix de maior valor.

O limite para transferência será para transações entre pessoas físicas e Micro e Pequenos Empreendedores Individuais, durante as 20 horas até as 6 horas da manhã.

Dentro dessas mudanças, estão incluídas transferências entre contas dentro de uma mesma instituição, o Pix, cartões de pagamento pré-pagos e débito utilizados entre transações de transferência e liquidação de TEDs.

Outras mudanças é a possibilidade de gerenciar os limites no Pix, podendo escolher não realizar transferências por meio do método de pagamento instantâneo em algumas situações e autorizar limites de valores diferentes entre o período diurno e noturno. Além disso, para que seja efetivado o pedido de aumento de limites de transações por canal digital para Pix, TED, DOC, transferência intrabancárias, boleto e cartão de débito, haverá um prazo mínimo de 24 horas e máximo de 48 horas.

Para usuários que escolherem realizar pré-cadastros de contas que receberão Pix de valores altos, poderão estabelecer limites baixos paras as demais transações. Será contabilizado um prazo mínimo de 24 horas para que os cadastros sejam devidamente efetuados.

Instituições financeiras participantes do Pix serão obrigadas a marcar do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) informações de contas com indícios de utilização em fraudes do Pix e em outras transações de pagamento e serviços bancários. Apesar do mecanismo já existir e ser facultativo, em razão do aumento de fraudes, passa a ser obrigatório.

Ainda não existe uma data exata para que essas normas entrem em vigor, porém o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, as mudanças serão efetuadas já nas próximas semanas. O diretor ainda afirma que “essas medias vão diminuir as fraudes, vão proteger os clientes e os usuários de serviços de pagamentos e vão desincentivar os crimes. É um esforço conjunto do Banco Central, das

autoridades policiais e das instituições financeiras, de pagamentos, cooperativas e participantes que ofertam esses serviços de pagamentos”.

Fonte: Governo Federal




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