Banco Central divulga novas informações sobre o PIX Internacional e expectativas para o futuro do método de pagamento

Por HLB Brasil

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O Banco Central do Brasil (BC) anunciou recentemente uma série de mudanças e novas funcionalidades para o Pix, o revolucionário sistema de pagamento instantâneo do país. Essas atualizações prometem tornar o Pix ainda mais versátil e conveniente para os usuários. Entre as principais novidades, destaca-se a confirmação de que ele permitirá operações internacionais no futuro.

Durante uma transmissão ao vivo realizada pelo Banco Central (BC), o diretor de Organização do Sistema Financeiro, Renato Dias de Brito Gomes, enfatizou que o desenvolvimento do Pix Internacional está entre as principais prioridades da autoridade monetária. Para isso, Gomes ressaltou a importância de acompanhar as diversas iniciativas na região da América do Sul e em outras partes do mundo, como o FedNow nos Estados Unidos e o Nexus na Europa e Ásia.

Crescimento do Pix no Brasil

Dados do último trimestre de 2022 revelaram que o Pix já representava um terço de todas as transações eletrônicas no país. Para explicar esse sucesso, durante a transmissão, o diretor destacou dois fatores cruciais para o favoritismo do Pix no Brasil: segurança e gratuidade. Ele salientou que esses elementos foram fundamentais para popularizar a plataforma de pagamentos.

Além disso, Gomes enfatizou o impacto positivo do Pix na inclusão financeira, observando que 71,5 milhões de pessoas que nunca haviam realizado transferências eletrônicas começaram a usar a plataforma. Ele ainda acrescentou que o Pix abriu oportunidades para aqueles que não possuem cartões de crédito.

No mesmo dia, o BC também divulgou o "Relatório de Gestão do Pix - Concepção e primeiros anos de funcionamento 2020-2022", que apresenta as principais estatísticas relacionadas ao sistema até o final de 2022.

O relatório revela, por exemplo, que a maior transação já realizada pelo Pix atingiu o valor de R$1,2 bilhão em dezembro de 2022. Apesar desse impressionante marco, o valor médio das transações naquele mês foi de R$257. O BC também observou que, desde o lançamento do Pix, o valor médio das transações de pessoas físicas (PF) é de R$200.

O diretor Renato Dias de Brito Gomes acredita que, apesar do sucesso na adoção do Pix pelas pessoas físicas, ainda há espaço para crescimento nas transações envolvendo empresas e entes governamentais.

Ele destacou que 70% das empresas que possuem relacionamento bancário já adotaram o Pix. Em dezembro do ano passado, os pagamentos de pessoas físicas para empresas já representavam 24% das operações, e essa tendência continua em crescimento.

O executivo também mencionou a expectativa de novos produtos, como o Pix Automático, que ampliarão ainda mais a versatilidade desse meio de pagamento no futuro.

Podemos esperar que o Pix continue a evoluir e a oferecer ainda mais benefícios e conveniências tanto para pessoas físicas quanto para empresas. Com certeza, o futuro reserva muitas novidades emocionantes para o Pix, tornando-o uma peça central no cenário financeiro do Brasil.




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