Insolvências empresariais no Brasil: desafios e tendências para 2024

Por HLB Brasil

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Em meio a um cenário econômico desafiador, as insolvências empresariais se destacam como uma preocupação crescente no Brasil. Nosso país, conhecido pelo empreendedorismo muitas vezes relacionado a falta de perspectivas no mercado de trabalho, enfrentou um aumento significativo de 39% nas insolvências em 2023, em comparação com o ano anterior. Agora, Allianz Trade aponta que as projeções para 2024 indicam um crescimento mais moderado, mas ainda substancial, de 9%.

As altas e baixas dos ciclos econômicos no país, as dificuldades de acesso a capital, problemas de gestão e a alta concorrência capturam em boa parte o fenômeno da alta mortalidade empresarial brasileira. Some-se a isso o baixo crescimento econômico esperado para os próximos anos, temos um cenário de poucas mudanças para os empreendedores.

Os números projetados para 2024 são preocupantes, com estimativas indicando aproximadamente 2.800 casos de insolvência no Brasil. Isso serve como um alerta claro para as empresas, exigindo resiliência em meio a uma economia que após sair de uma pandemia agora enfrenta uma política monetária restritiva e controle dos gastos do governo.

Entretanto, o Brasil não está isolado nesse desafio. Globalmente, as insolvências já ultrapassaram os níveis pré-pandêmicos em várias economias avançadas. Países como Estados Unidos e Zona do Euro lideram esse aumento, enquanto outras nações como China, África do Sul e Índia enfrentam desafios semelhantes. O mundo precisa retomar níveis de crescimento compatíveis com demandas da sociedade.

A CEO da Allianz Trade, Aylin Somersan Coqui, traz sua perspectiva para esse cenário empresarial. Sua previsão destaca que as insolvências podem se estabilizar em um patamar elevado até 2025, com aumentos previstos nos Estados Unidos, França e Alemanha. A resiliência das empresas será testada, colocando-as em uma posição delicada entre a sobrevivência e a crise.

Evitar a insolvência empresarial requer a implementação de diversas estratégias essenciais. Manter reservas de liquidez é fundamental, proporcionando uma rede de segurança financeira para períodos desafiadores. Além disso, a gestão estratégica desempenha um papel crucial na identificação proativa de riscos e oportunidades. O controle financeiro preciso e rigoroso é indispensável, oferecendo uma visão clara da saúde financeira da empresa.

Em resumo, a insolvência empresarial, frequentemente decorrente de má gestão financeira, condições adversas de mercado e falta de planejamento estratégico, destaca a importância de estratégias preventivas. No contexto da economia brasileira, as insolvências emergem como um desafio proeminente em 2024, colocando empresas e setores inteiros em uma situação crítica. É crucial que este ano proporcione aprendizados significativos, capacitando as empresas a enfrentarem os desafios com determinação, visando um futuro mais estável e próspero.

 




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