WhatsApp pagamentos: riscos e vantagens da nova funcionalidade

Por Rafael Variz

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A facilidade proporcionada pelo PIX não conquistou somente pessoas físicas, é o que mostra a 13ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do coronavírus nos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a fundação Getúlio Vargas (FGV) no final do ano passado.

De acordo com as informações levantadas, em pouco mais de um ano de lançamento o método de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central demonstrou a sua preferência ao ser uma das opções de negócios para mais de 86% das pequenas empresas.

Ao comparar com o resultado feito pela mesma pesquisa em agosto, em poucos meses o número e a aceitação subiram consideravelmente, quando indicava que 77% dos empreendedores entrevistados usavam a ferramenta.

Para explicar o favoritismo do PIX por parte desse segmento, o presidente do Sebrae Carlos Melles, explicou em nota que o método “é um sistema ágil, que não onera o consumidor, mais barato que uma taxa de cartão e que pode ser usado 24 horas por dia e com 115,2 milhões de adeptos, de acordo com dados do Banco Central de novembro deste ano”. Ele ainda ressalta que essas características estimulam os donos de pequenos negócios a incorporarem essa modalidade de pagamento em suas vendas.

Além disso, a maioria das empresas avaliadas na pesquisa pertencem aos Microempreendedores Individuais (MEI) – justamente pela facilidade do uso e movimentação financeira para esses pequenos negócios que fogem de operações mais complexas em razão do alto custo e demanda.

Dentro do segmento, os pequenos negócios que mais utilizam o método de pagamento são os restaurantes, centros de beleza e academias. Para Melles, a aceitação para esse e outros setores só tende a aumentar por estarem cada vez mais adeptos à digitalização e inovação de seus processos.

PIX abre novas possibilidades

Pela grande aceitação do público, o Banco Central estuda novas possibilidades para aproveitar o ótimo momento.

Uma dessas novidades é o PIX Parcelado, que pode ser de grande relevância para pessoas que realizam transações através de dispositivos móveis. A expectativa é que o projeto também traga grande impacto as companhias estabelecidas nos arranjos tradicionais de cartão de crédito e débito, reduzindo os custos de intermediação, beneficiando vendedores e consumidores.

Dessa maneira, grandes fintechs como Nubank e Mercado Pago tendem a ganhar cada vez mais espaço, principalmente para o público mais jovem e de baixa renda. Entretanto, ainda não há detalhes de como esse novo produto irá funcionar.

O real digital também é uma grande aposta do BC e um avanço importante para a instituição. O projeto pretende criar uma criptomoeda brasileira, ainda em fase de estudo, mas que mantém perspectivas promissoras de ser implantada em dois ou três anos, desde que um projeto inicial seja lançado ainda esse ano.

Você pode conferir mais informações sobre o real digital, através do link: https://www.hlb.com.br/banco-central-divulga-que-pretende-criar-o-real-digital/

As inovações esperadas para as instituições financeiras e os seus processos prometem facilidade, liberdade e agilidade que não imaginávamos há alguns anos e nos fazem esperar planos muito mais amplos no futuro e gerar uma importante pergunta: qual será a próxima novidade?






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